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Isabel Saldanha
Writer, Thinker, Teacher and Storyteller
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isaldanha Estou no Goat Community fest em São Pedro do Sul que a minha querida filha Caetana achou tratar-se de um festival gastronómico à base de chanfana😅 e folclore. Que vistas bem as coisas é coisa que esta comensal aprecia.
Mas não se trata nada disso é um festival chill electrónico com pouca gente, no meio do nada, decorado como se chegasses à versão hippie do país das maravilhas, onde foram despejados os primeiros homens da humanidade, entre arqueologia de antiguidades, trapos coloridos e mega natureza.
Estava convencida que depois de uma entrada de semana a pés juntos, nada me saberia melhor que uma fraga distante de água cristalina e um tenda no meio das árvores.
Acertei mais ou menos 😂. O silent camp onde temos a tippie não tem nada de silent e mesmo com ear plugs a música faz tremer o chão e é difícil incorporar o som num hipotético sonho de calmia. A ideia efectivamente não é dormir. É dançar até não saberes se és um ser humano; uma fada, um duende ou uma cabra da montanha.
Estão 30 graus às 9am e 3 graus à noite, mas há rios para te banhares, palcos vários para alongares, aulas de yoga, dança, barracas de comida caseira, café bio a 3€ e um pingo doce a 30 minutos.😅
Deve ser dos festivais mais bonitos onde já estive. O enquadramento é inacreditável, o ambiente é pacífico e as pessoas circulam entre as árvores, as rãs e os passarinhos como se fossem borboletas, em quimonos esvoaçantes e troncos nus.
Se quando morrer vier parar aqui, só mudo a música ou talvez a tenda. De resto estou em metamorfose para borboleta.😅🙏🏽🦋
#goatcommunity #saopedrodosul
8 meses atrás
isaldanha Não pensei que vou parar de escrever aqui.
Este Spot é o meu journaling e o IG é a minha permanente ordem de despejo. Espaços multi-tema onde ponho em palavra escrita os meus pensamentos, ensaios e opiniões.
A newsletter “Temos que falar” que muitos de vocês subscreveram é gratuita. E será sempre.
Mas as contas não se pagam sozinhas e para terminar a revisão final do meu livro, que já está entregue à editora, tenho que me dedicar a quase, tempo inteiro à escrita. E não posso fazê-lo sem a vossa ajuda.
Isto é o mais parecido de crowfunding que posso pedir à minha comunidade.
Uma subcrição paga de uma newsletter que nunca ousaria escrever, senão tivesse chegado ao pináculo da minha maioridade e não tivesse um impulso gigante de escrever em profundidade sobre o Amor, o Sexo e todos os temas que gravitam em torno das relações.
Mas para o fazer de forma sofisticada, afundei-me com prazer nos lençois de toda a literatura que ronda o tema, falei com profissionais do ramo, subi à arvore do conhecimento e partilhei o meu projecto com uma designer que trabalha comigo.
Queremos garantir que os conteúdos têm a melhor performance visual, estética e uma alma que garanta o climax da leitura.
Não serão apenas páginas de palavras vivas, serão videos, um podcast de entrevistas e uma comunidade aberta a encontros ao vivo e a cores.
Se é para ser, que seja com tudo.
O meu namoro agora é com vocês.
Uma parábola à série do Sexo e a Cidade dos anos noventa actualizada à efemeridade de 2024.
Sejam bem vindos à versão portuguesa do “SEM SEXO NA CIDADE”.
E Obrigada do ♥️pelo vosso apoio.
Isabel Saldanha
👉🏽https://open.substack.com/pub/isabelsaldanha?r=17gllh&utm_medium=ios👈🏽
Link lá em cima no perfil e nas stories 🥰
8 meses atrás
isaldanha De vez em quando digo “estás a ficar crescida” quando me sinto a manobrar o exagero.
Mas hoje, decidi que me apetecia, pegar nesta frase que vi num Story da @beatrizgosta sobre o prazer das novas rotinas, o facto de ir para a cama mais cedo e já, não lhe apetecer tanto ir para festas, onde o climax só aconteçe às 3 da manhã, e a rapidez com que as pessoas associaram isso a ganhos de maturidade.
Maturidade, conservadorismo, infantilidade, recato e envelhecimento, são tudo coisas muito diferentes.
Ontem fui ao Jardim sonoro, um festival em Monsanto de música electrônica e quando saí, por volta das 22h30, ainda estava a encher.
Embora já estivesse à pinha, de gente madura e menos madura, que escolheu divertir-se ao som de techno, House e trance…e outros nomes que não sei, de Dj´s super conceituados, dos quais nunca ouvi falar.
Mas isso é falta de maturidade musical minha neste campo. Também estou convertida em madrugadora e já tenho filhas crescidas que, quando “estão”…chegam a casa, às horas em que acordo para ver o sol nascer. Mas não são imaturas, são jovens adolescentes.
Também me tornei fã de fazer exercicio de manhã e acordar para escrever, quando a cidade ainda está quase toda a dormir. Agora custa-me ir a prolongamento para lá das 22h..fico sonolenta e entro em modo shutdown. Mas se me apanharem às 6h da manhã posso dissertar sobre filosofia. Sexta deitei-me tarde depois do evento, mas ontem também quis celebrar os anos de uma amiga na floresta mágica, sem ou com recursos mágicos, que ajudam muita gente a ficar a dançar até lavarem os dentes. E isso não é imaturidade é vida também.
Gosto de tudo, mas já não consigo ir a tudo. Porque se me rasgo pela noite dentro, sacrifico um dia em recuperação. Mas há noites em que tudo o que me apetece é atrasar o dia.
Hoje vou almoçar à Ericeira, à casa de uns amigos e quero celebrar o momento com vinho, sem bocejar entre cada frase proferida.
Ofereço-lhes a minha atenção e o meu despertar, e isso não é só maturidade é carinho.
A ressaca vale para todos, a vida também. E a maturidade, se chegar, que venha só para dar lucidez e engenho à aventura deliciosa de estar vivo, nunca para nos policiar.
Bom domingo
8 meses atrás