Rita Ferro Alvim

Adorei tanto levar a @joanamachadomadeira n’a Caravana. Foi uma choradeira, uma risota e uma lição. Foi também de uma generosidade enorme esta partilha, esta viagem. Acho que podíamos ser amigas e a vida seria uma festa. Obrigada querida Joana. Sei que a vida já te está a dar de volta. ?

Falamos daqui a um nadinha, ok? ?

Estão a ver duas cabecinhas lá ao fundo? São o meu marido e filho a partilharem ondas ao final do dia. Não há mais bonito que isto.

Este ano foi para mim um ano de transformação. Comecei por me focar na minha saúde, marcando médicos. Simples como isto. Porque fazia (e faço) as minhas caminhadas com uma amiga que estava numa nutricionista e emagrecia a olhos vistos de uma forma serena pensei que precisava dessa ajuda. Depois por partilhar aqui as minhas pernas descobri um nome para uma doença e tratamento que nestes anos andei em busca. Quando começamos este trabalho as coisas acabam por nos chegar naturalmente. É inacreditável. Percebi também que a relação com comida e os desequilíbrios têm muito pouco a ver com comida. São apenas sinais de que há algo que não está a correr bem connosco. Interiorizei, observei-me, juntei isto aos pequenos hábitos e devagar comecei um caminho de leveza (literalmente). Quando vos contei já estava quase na reta final. Porque quis fazer tudo sem pressão. Ainda que isto seja um trabalho constante, consciente e para toda a vida. Passei a identificar os momentos de ansiedade e a trocá-los por experiências ricas e positivas. A questão é que não tratei do peso neste processo. Tratei de encontrar a minha alma e cuidar dela, descobrindo a sua verdadeira essência. Percebi que somos engenheiros de nós próprios. Que o material que usamos é muito importante para o edifício que somos nós em geral. Que os nossos alicerces são só nossos. Que os devemos construir sólidos, firmes e à bala de tudo. Que cada pormenor que projetamos vai nos tornar melhor, mais bonitos e mais de acordo com a nossa essência. Que precisamos de tempo para nos conhecermos. Que precisamos de parar e estar connosco. Tal como na obra é necessário que a massa seque para continuar o trabalho. Que precisamos de silêncio para nos ouvirmos. Que precisamos de nos amarmos como amamos outros. Bem, falei disto tudo com a querida @lisa.joanes no seu podcast “A nossa voz” e foi tão bom. Porque às vezes só percebemos onde estamos se o pusermos em palavras. Espero que gostem. ?

É o amor. ?? Já sei que me vão perguntar. As camisolas são @kiabi_portugal

Ups i did it again! ? #lipedema #lipedemaawareness